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Instituições de Severiano de Almeida se unem para evitar doença que pode impactar fortemente a citricultura

Data de Publicação: 06/11/2025

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Greening já é registrado em estados vizinhos, não tem tratamento e prevenção passa a ser fundamental

A citricultura, importante atividade econômica em Severiano de Almeida e no Rio Grande do Sul, está sob alerta devido ao risco iminente da doença conhecida como Greening, considerada uma das mais destrutivas para plantações de citrus em todo o mundo.

Em regiões já afetadas, o impacto é devastador: plantas morrem, pomares inteiros precisam ser erradicados e a produção de frutas sofre quedas significativas. No entanto, até o momento, o Rio Grande do Sul permanece livre da doença. Especialistas alertam, porém, que o perigo de entrada do Greening existe e a prevenção é fundamental para proteger a produção local.

Estados como PR e SC já registram a doença e por isso, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Severiano de Almeida, em parceria com o Escritório Vendruscolo, Emater e a Secretaria de Defesa Vegetal do Estado do Rio Grande do Sul, reforça o alerta: proteger a citricultura é uma responsabilidade compartilhada.

A Secretaria entende que manter o município livre do Greening significa garantir o futuro da produção, a saúde dos pomares e a subsistência de milhares de famílias gaúchas.

Em caso de suspeita da doença, a orientação é procurar imediatamente a Inspetoria de Defesa Agropecuária do município ou a Emater. O Greening não tem cura; a prevenção é a melhor defesa.

 

Causas e sintomas

O Greening é provocado por uma bactéria transmitida pelo psilídeo Diaphorina citri, um inseto que se alimenta de brotos novos de citrus e de plantas hospedeiras, principalmente a murta. Ao migrar entre as plantas, o psilídeo espalha rapidamente o agente causador da doença.

Os sintomas incluem amarelecimento irregular das folhas, frutos deformados, amargos e com maturação desigual, além da queda na produtividade. Com o avanço da doença, a planta enfraquece até morrer.

 

Prevenção é a única solução

Como não existe cura para o Greening, a única forma de controle é eliminar as plantas contaminadas. Por isso, a prevenção se torna prioridade e depende do engajamento coletivo de produtores, técnicos e da comunidade.

 

Medidas de proteção recomendadas

  • Adquirir apenas mudas legalizadas;
  • Eliminar plantas hospedeiras, como a murta, que servem de abrigo para o inseto transmissor;
  • Cadastrar pomares com mais de 50 plantas;
  • Denunciar o comércio ambulante de mudas;
  • Monitorar a presença do inseto vetor nos pomares;
  • Solicitar autorização à Seapi para introdução de mudas vindas de outros estados.